domingo, 15 de abril de 2018

England is Mine (da Elizabeth e nossa também!)




Semana passada, entre risos e lembranças na despedida da amiga que morava em Londres e está de passagem pelo Brasil, ouvíamos The Smiths. Mais do que propício, já que essa banda foi algo fundamental para nossa geração, e trilha sonora de muitas festas, amores, dores... Então aproveitei o clima e assisti England is Mine. Esqueça a crítica não favorável, não se trata de ser bom ou ruim, se trata de termos vivido, ouvido e sentido o tempo e a letra dessas músicas. Mr. Moss, enquanto o jovem Steven Patrick Morrissey (Jack Lowden) líder da banda, é um capítulo à parte, um filme à parte, é quase tudo sobre ele. Polêmico e mal compreendido desde sempre, podemos perceber a dificuldade de alguém sensível em se mostrar para o mundo, e talvez o mais difícil, aceitar sua própria fraqueza. Apesar de ter o mesmo diretor (Mark Gill) do incrível, triste e sonoricamente impecável Control, sobre o nascimento do Joy Division e morte de Ian Curtis, England is Mine é pouco menos musical, mais profundo, literal e poético. Não dá para falar muito mais que isso, veja, ouça, sinta também, and God Save de Queen. 



Importante saber: Mr. Moss não concordou com esta quase biografia, e por isso não autorizou a reprodução de nada relacionado a banda. Ele é assim, você perceberá melhor agora essa tal estranheza. Mas, tem outros sons incríveis que ajudaram a definir o universo deste lindo gigante tímido da música.