Sabe aquele dia de você quer ninho? Que só a camiseta velha da sua banda preferida lhe cabe? Que só o peito de quem você gosta serve? Esse dia era sábado. Esperei ele tomar banho, recostar no sofá e assistir algum esporte violento e sádico que adora. Ao lado, um copo de whisky daqueles fortes que o deixa com o hálito quente, delicioso e enebriante. Preciso dividir com ele esse mesmo ar, agora. Calma, tenho que me aproximar lentamente, como quem não vai atrapalhar seu deleite. Está quente, ele está sem camisa, eu afasto seus pés e deito no canto descansando a cabeça no seu peito. Cheguei onde queria, em silêncio e assim preciso continuar, senão posso ser expulsa. Ele só passa o braço por sobre meu ombro como quem diz, pode ficar. O outro se estende para pegar a bebida, eu de olhos fechados sinto o movimento dos músculos e ouço o barulho do trago na garganta. Ele faz um grunhido forte depois de um golpe certeiro no ringue. Eu sinto seu peito subir. Ele ainda está com cheiro de banho fresco e colônia de barba, que ele não faz porque eu gosto. Me aninho mais. Ele levanta o braço como quem me deixa livre para me mexer e depois volta ao mesmo lugar. Levanto a cabeça e encosto os lábios no pescoço, minha boca está levemente aberta. Ele permanece imóvel. Faço a ponta da língua chegar até a pele e fecho a boca com um beijo sem barulho. Um tipo de agradecimento por me deixar ali. Ele hesita e sinto o braço mais pesado sobre mim. Volto a cabeça e fico ao lado da dele, quieta. O braço que era da bebida passa a ser meu, ele o coloca sobre meu joelho. Mais um minuto, ele relaxa novamente. Subo a mão até o lóbulo da orelha, pressiono levemente e mordo. Ele me segura pelo cabelo e me puxa para olhar nos meus olhos, levanta a sobrancelha como quem diz: Sério, agora? Fecho novamente os olhos e sorrio. Ele me solta e me recoloca sobre o peito. A luta fica violenta e ele fala um palavrão, esmurra a mesa de centro.
sábado, 18 de julho de 2015
Sábado à noite tem luta? Tem sim senhor!
Sabe aquele dia de você quer ninho? Que só a camiseta velha da sua banda preferida lhe cabe? Que só o peito de quem você gosta serve? Esse dia era sábado. Esperei ele tomar banho, recostar no sofá e assistir algum esporte violento e sádico que adora. Ao lado, um copo de whisky daqueles fortes que o deixa com o hálito quente, delicioso e enebriante. Preciso dividir com ele esse mesmo ar, agora. Calma, tenho que me aproximar lentamente, como quem não vai atrapalhar seu deleite. Está quente, ele está sem camisa, eu afasto seus pés e deito no canto descansando a cabeça no seu peito. Cheguei onde queria, em silêncio e assim preciso continuar, senão posso ser expulsa. Ele só passa o braço por sobre meu ombro como quem diz, pode ficar. O outro se estende para pegar a bebida, eu de olhos fechados sinto o movimento dos músculos e ouço o barulho do trago na garganta. Ele faz um grunhido forte depois de um golpe certeiro no ringue. Eu sinto seu peito subir. Ele ainda está com cheiro de banho fresco e colônia de barba, que ele não faz porque eu gosto. Me aninho mais. Ele levanta o braço como quem me deixa livre para me mexer e depois volta ao mesmo lugar. Levanto a cabeça e encosto os lábios no pescoço, minha boca está levemente aberta. Ele permanece imóvel. Faço a ponta da língua chegar até a pele e fecho a boca com um beijo sem barulho. Um tipo de agradecimento por me deixar ali. Ele hesita e sinto o braço mais pesado sobre mim. Volto a cabeça e fico ao lado da dele, quieta. O braço que era da bebida passa a ser meu, ele o coloca sobre meu joelho. Mais um minuto, ele relaxa novamente. Subo a mão até o lóbulo da orelha, pressiono levemente e mordo. Ele me segura pelo cabelo e me puxa para olhar nos meus olhos, levanta a sobrancelha como quem diz: Sério, agora? Fecho novamente os olhos e sorrio. Ele me solta e me recoloca sobre o peito. A luta fica violenta e ele fala um palavrão, esmurra a mesa de centro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário